Guilhermina Augusti

Obra premiada:
Título: desvioum / desviodois / desviotres
Modalidade: Pintura virtual
Ano de produção: 2020

O corpo e o sistema sexo-gênero, determinações naturais acerca de propriedades éticas e morais caem com o ciborgue. O atravecamento incomoda as formas de natureza/cultura. Também se coloca enquanto uma forma possível, uma conexão entre o objeto corpo e tecnologia, uma abertura de sujeitos, agentes, sistemas e territórios. Inventivos enquanto formas tecnológicas de vida. Es- tilhaça: por conta do acontecimento discursivo que emerge e se inscreve no objeto corpo,ao significado que damos a esse objeto construí- do por meio de tecnologias e materialidades que foram desenvolvidas por fontes de interpretação em seus respectivos pesos históricos e tecno-orgânicos, o ciborgue marca o desvio político.

Artista Plástica, estudante de filosofia e audiovisual. Os trabalhos desenvolvidos tem como processo de pesquisa, criação e execução e registro, problemáticas que envolvem as relações que se tornam integradas, que são signos que podemos colocar dentro dos seguimentos que envolvem um eixo em comum, a cidade, esses segmentos são o corpo físico, a tecnologia: ferramentas cibernéticas de criação artificial, corpo monumento: esculturas, monumentos, relíquias, corpo comercial: flyers, cartazes de venda, revista, palnfleto -, traduzidos em diferentes mídias de criação, como a pintura, a fotografia, a escultura, a escrita e o vídeo. Essas interações também envolvem com um campo teórico conceitual de criação de algumas palavras/conceitos, como proposta do que essas palavras venham s significar e resignificar, como pretosfera, atravecar, transmaterialidade, a filosofia aparece não só no campo conceitual como em todo o trabalho prático, já que ambas as coisas se mesclam e não são separadas de forma binária.

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